sábado, 15 de maio de 2010

Jebus Cristo x Paralamas

Eu sempre procuro não ferir ninguém no que diz respeito a religião, cultura, e tal. Até faço piada, mas dentro do limite. Aí eu leio "Tá, PARALAMAS, cara... Tá.
Mas algo ta me dizendo que isso não vai prestar, sério.
Queria tanto que todo mundo fizesse o certo, o prazeroso...".

Aí eu leio isso numa postagem da minha querida amiga J. Cardoso;
E venho aqui protestar contra essa separação das coisas. Por que um show de Herberth & Cia., com álcool, cigarro, o diabo, sei lá, não é certo, não é prazeroso? Sou contra esse negócio de que onde tem bebida, fumo é fora do caminho cristão. Não em particular com esse texto da estimada J. Abrantes, mas fico puto quando apontam algo fora do seu universo como ruim, embora essa atitude seja da natureza humana. É apenas diferente do que você está acostumado a ver, a fazer. Não precisa ir junto, mas não precisa estigmatizar.

Atchim!

2 comentários:

  1. Tô com você, cara.
    Vejo essas separações como fruto de medo, radicalismo ou inúmeras outras atitudes não muito nobres que passam a ser encaradas como virtude, tanto de um lado quanto de outro (crentes que têm ojeriza a qualquer manifestação "mundana" e vice-versa), e em ambos, motivados sobretudo pelo desprezo antes do respeito e do amor.
    No caso dos crentes, o pecado é confundir cultura com paganismo.
    Se um dia eu for produtor de eventos vou colocar o Paralamas pra tocar numa igreja.
    Amém?

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